quinta-feira, 14 de abril de 2011

E minhas palavras se perderam por aí...

Se perderam da mesma forma que estou perdida, dentro de mim mesma.
Talvez um diz eu encontre respostas, ou talvez, quando eu as encontre as perguntas já sejam outras.
Essa busca pelo meu EU talvez só tenha fim no 'FIM', pode ser que nem no FIM eu tenha descoberto tudo sobre mim.
Meus sonhos, ainda vivos dentro de mim, são as únicas coisas que eu talvez conheça.Mas não corro atrás, o que me impede é essa confusão em não saber quem sou eu.Não saber aquilo que me faz bem, daquilo que eu gosto, dos ambientes que me fazem bem...Isso me impede de certo modo, até em ter muito contato social.
O mais gozado, é que eu não me sinto mal em estar só, eu gosto de mim, eu aceito meus defeitos...
Acho que pelo fato de estar a maor parte do tempo só, eu passei a gostar de mim mesma, dar valor para as simples coisas que faço. Adimirar meus desenhos quando eles saem bons, quando faço um serviço qualquer e bem feito.
Eu gosto de estar com as pessoas, de rir, de ter quem abraçar...Mas a única pessoa que sabe o que eu passo realmente sou eu mesma.
Eu não me cobro, pois sei quando eu preciso de um tempo, de um descanso.
Eu não me julgo pelas coisas que eu faço, pois eu sei porque faço tais coisas.
Eu posso me ouvir, ouvir meus pensamentos mais loucos, que nunca vou me taxar como 'louca'.
Eu posso chorar de tristeza, e só eu vou encontrar forças em mim mesma para sorrir.
Só eu me enxergo como eu. Enquanto me arrumo e me olho no espelho, eu procuro realçar cada detalhe de minha personalidade,  do que eu sinto.
Ninguém nunca irá me compreender e me completar o quanto eu me completo.Mas pode ser que em algum lugar por aí, exista alguém que possa experimentar um pouco desse meu amor, pode ser que essa pessoa mude todo esse meu pensamento...
Afinal, como mesmo disse, ainda estou descobrindo ...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Eu

Sou isso, estranho que quando parei de buscar, e de tentar procurar respostas, de tentar me enquadrar, me achar, me encontrei.
Me sinto importante, não me sinto mais uma adolescente, me sinto mais do que isso, me sinto uma criança, uma criança adulta.
Não digo que foi a pior fase da minha vida, mas a adolescência foi uma fase difícil, foi quando eu parei para pensar sobre o que fazer da minha vida, e ao mesmo tempo fiquei assustada com isso,  a saudade da minha infância e dos tempos em que eu não tinha responsabilidade me consumiu.
Por isso eu digo, sou hoje uma criança adulta, não busco mais respostas como uma adolescente, vivo minha vida como uma criança, mas sei que tenho minha personalidade já formada, assim como um adulto.